Google em queda
- Alê Neves
- May 16
- 2 min read

Em abril deste ano, o Google teve menos de 90% de participação no mercado global de buscas, segundo a StatCounter. Isso nunca tinha acontecido.
O que mudou? A IA generativa está mudando tudo e ferramentas como: ChatGPT e Gemini (do próprio Google) estão tomando espaço das buscas tradicionais e fazem isso sem anúncios.
Se você já parou para pesquisar algo no ChatGPT ou no Gemini, deve ter percebido que a nova era da pesquisa está dando as caras. Sai a lista de links, entra a conversa. Sai o “jogar no Google”, entra o “perguntar para a IA”.
Especialistas dizem que a principal mudança trazida pela inteligência artificial generativa é a transformação da busca em uma experiência conversacional. Isso significa que, em vez de digitar palavras-chave e escolher entre dezenas de links, o usuário faz perguntas completas e recebe respostas diretas e contextualizadas.
A IA entende contexto e intenção e oferece respostas cada vez mais parecidas com a de um humano e até dá sugestões proativas. E tem mais: a IA está cada vez mais apta a entender quem é o usuário, pois detém informações sobre seu histórico de buscas, localização e horários do dia, por exemplo.
Esses dados permitem que o sistema ofereça respostas sob medida, o que faz a experiência parecer mais eficiente, rápida e útil do que uma busca genérica, quase como uma consulta a um assistente digital.
Vendo assim, uma pesquisa no Google parece coisa do passado, não é mesmo?
Mas, quanto tempo isso vai levar para se tornar realidade para a maior parte das pessoas no mundo?
Não deve demorar. Há pouco mais de dois anos o ChatGPT foi disponibilizado e outras IAS na esteira dele e juntas, essas ferramentas, estão fazendo uma revolução rápida e silenciosa.